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by m3aboJune 1, 2017 Uncategorized0 comments

Imigração italiana no Brasil

É difícil não se interessar pelas histórias fantásticas, às vezes mágicas, contadas pelos avós sobre o período da imigração – alguns se emocionam, com razão, ao saber das dificuldades e superações dos italianos recém chegados no Brasil. Daria até para dizer que essa, na verdade, é uma história única, que ainda hoje agrega os descendentes de uma geração que se aventurou na terra e no mar por um sonho de futuro.

De fato, não foram poucos. A estimativa é que entre 1850, época do ínicio da imigração, até 1960 tenham chegado ao Brasil cerca de 1 milhão e 500 mil italianos. A maioria saiu do Norte do país, principalmente da região do Vêneto, embarcando no porto de Gênova e chegando no Brasil por São Paulo e espalhando-se por todos os estados, principalmente os do Sul e do Sudeste.

Não é por menos que conseguimos reconhecer tantas contribuições da cultura italiana no Brasil, desde heranças culinárias até de produção industrial, passando pela música, pela arte, pela agricultura e, inclusive, mudando a nossa língua, como você pode ver aqui.

E foi mesmo o discurso que impulsionou os italianos a deixarem sua terra de uma vez por todas. É comum nos perguntarmos, principalmente em tempos como os nossos, o que motivou um europeu a imigrar para o Brasil. Bem, foram vários diferentes fatores – e invariavelmente a pobreza.

Lá pela metade do século XIX, a Europa estava passando por um momento de profunda transformação social e econômica, deixando para trás um sistema feudal e o substituindo por uma lógica de produção capitalista. Isso foi ao mesmo tempo causa e consequência de um  forte processo de industrialização e de uma mudança de comportamento dos donos de terra, que passaram a cobrar altas taxas sobre suas propriedades. Isso empurrou os camponeses para a cidade, porque eles já não podiam pagar mais do que produziam, e em pouco tempo não sobrou vagas de trabalho, deixando grande parte da população na miséria.

Concomitantemente, a Itália, que estava sofrendo um boom de nascimentos, também se interessou em exportar mão de obra – e o Brasil estava louco por gente que desse duro no campo, principalmente em áreas como a do café, cuja produção ia de vento em popa.

Não só isso. Vale lembrar que nas mesmas décadas estavam começando a fazer sucesso as ideias abolicionistas no Brasil, que ainda assim esperou ate 1888 para pelo menos no papel acabar com a escravidão. Entretanto, em 1850 o país já tinha sido pressionado pela Inglaterra para impedir o tráfico negreiro. Precisava-se, portanto, de novos trabalhadores.

Pra ajudar, o darwinismo e a defesa de uma evolução social também estavam super em alta- e foi o bastante para que o governo achasse uma ótima ideia “branquear” a população através da miscigenação dos nativos com os Europeus, que, além de tudo, eram católicos, o que de acordo com os estudiosos da época, era um ótimo sinal.

Unindo o útil ao fácil, a ideia foi dar uma leve enganada no pessoal que já estava bastante desesperado na Itália. Começou-se a vender o sonho da terra, onde tudo era maravilhoso e próspero. Só que não foi bem assim, sabemos bem.

O povo recém chegado precisou trabalhar muito para sustentar a família, educar as crianças e ambientar-se no novo continente. Em resumo, precisou-se começar tudo do zero e, hoje, é por isso que nos orguhamos tanto da narrativa heróica de nossos antepassados que, em um lugar novo e totalmente diferente da sua terra natal, fizeram não só morada, mas cultura, música, arte e muito trabalho.

Em resumo, fizeram História. E nós, descentes, somos gratos por isso.

 

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by m3aboMay 16, 2017 Uncategorized0 comments

Palavras italianas incorporadas à Língua Portuguesa

Os descendentes de italianos sabem muito bem quanto é bom fazer uma visita aos nonos, principalmente quando no almoço é bigoli e o café é com graspa.

Brincadeiras e exceções à parte, ainda que muitas vezes não seja tão evidente, nosso vocabulário está recheado de palavras italianas. As que aprendemos na casa dos avós são geralmente parte de um dialeto e, no Brasil, o mais difundido ainda é o da região do Vêneto, de onde partiram grande parte dos imigrantes entre o final do século XIX e o início do século XX, na chamada “grande emigrazione” pelos italianos.

Os dialetos são uma marca importante da Itália até hoje, resquícios fortes do tempo em que as regiões eram reinos separados politica e socialmente. Entretanto, o italiano sempre foi símbolo de união da nação e espalhou por muitos países, inclusive dentro da Europa, termos únicos, principalmente relacionados à arte e à cultura erudita, que se desenvolveram com força e pioneirismo por aqui.

Essas palavras foram difundidas, em países como Inglaterra, Espanha e Portugal principalmente por comerciantes de cidades portuárias, como Gênova e Veneza – e pelos artistas, claro, durante o período do Renascimento.

No Brasil, vieram na mala dos mais de 1.500.000 imigrantes que se dispersaram por todas as regiões do país.

De fato, reconhecemos facilmente palavras da culinária, como pizza, espaguete, risoto, panetone e polenta, como sendo tipicamente italianas. Espaguete, por exemplo, em italiano se escreve Spaghetti e é o diminutivo de spago, que significa barbante. E mais: é no plural. O singular de spaghetti é spaghetto. Mas é algo a que dificilmente alguém se refere. Então, podemos dormir em paz.

Na música, palavras comuns como violino, piano, maestro, concerto e partitura também são italianas. Além dessas, há outras mais específicas como adágio e alegro, que faz lembrar Vivaldi e querer comprar uma vila veneziana.

Desenho, aquarela e têmpera são heranças das artes visuais. Bússola e soldado, termos militares. Já os comerciantes de Florença nos emprestaram bancarrota (que literalmente significa quebrar a banca), concordata, crédito e débito.

Outras palavras derivam até mesmo de nomes de pessoas, como maquiavélico, de Niccolò Macchiavelli, escritor de O Príncipe; e cicerone, de Cícero, que tinha fama de ensinar com eloquência.

Por fim, é legal lembrar de palavras italianas que sofreram um aportuguesamento forçado, já que os imigrantes foram muitas vezes proibidos de falar italiano. Essas palavras já existiam no português e acabaram ganhando sinônimos, como pança (que vêm do italiano pancia e em Português é barriga) e paúra (medo, de palavra igual no italiano).

Aposto que você não sabia que conhecia tanto do italiano – e tem muitas palavras ainda que não estão elencadas aqui. Interessante, né? Temos muito mais em comum com a Itália do que parece. E é ótimo saber disso.

 

 

Fonte de consulta: http://www.renato.sabbatini.com/papers/italianismos.htm

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by m3aboMay 9, 2017 Uncategorized0 comments

Tradução juramentada: preparação de documentos para a cidadania italiana

A preparação dos documentos é, geralmente, um motivo de preocupação para os que desejam solicitar o reconhecimento da cidadania. Ainda que teoricamente seja um processo simples, é demorado, exige atenção e, principalmente, impõe exigências que precisam ser respeitadas.

Uma dessas exigências é em relação às traduções. Os pedidos de cidadania jure sanguinis só são aceitos mediante a apresentação dos documentos brasileiros traduzidos para o italiano por um tradutor juramentado. Mas o que é a tradução juramentada e no que ela se difere de uma tradução comum ainda é dúvida de muitos.

Primeiramente, quando se fala em tradução juramentada, é preciso ter em mente que a palavra juramentada vem de antigos processos em tribunais (que na Itália, por exemplo, ainda acontecem), através dos quais um tradutor jurava que o texto que havia traduzido exprimia as mesmas coisas do texto original.

Hoje, no Brasil, a palavra juramentada já não está mais diretamente ligada a um juramento, mas ainda se refere à confiança em relação à tradução. Explico: as únicas pessoas que podem fazer uma tradução juramentada são tradutores públicos registrados nas juntas comerciais dos estados. Esses tradutores foram admitidos através de concurso, em que comprovaram conhecimento das línguas com as quais trabalham e, portanto, seus textos já tem um “aval” pré-determinado.

Uma tradução simples, por sua vez, pode ser feita por qualquer pessoa que conheça a língua, mas ela geralmente não é aceita em processos “oficiais”, como o de reconhecimento da cidadania.

Além disso, como se pode imaginar, a tradução juramentada custa mais caro do que a tradução simples, e seus preços são tabelados de acordo com o número de laudas e o tipo de documento que se quer traduzir. As traduções de registros civis, que precisam ser feitas para o processo de cidadania custam, em média, entre 150 e 200 reais.

Os tradutores juramentados de italiano podem ser encontrados por localidade, através do site da junta comercial de cada estado. Quem precisa, pode ter acesso aos links por aqui.

Para os que querem saber mais sobre o processo de documentos, já escrevemos também sobre a Apostila de Haia.

Precisa de ajuda na preparação dos documentos? Fale conosco!

 

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by m3aboMay 2, 2017 Uncategorized0 comments

Apostila de Haia: preparação de documentos para a cidadania

Quem tem pesquisado sobre a preparação dos documentos a serem apresentados no momento do pedido da cidadania italiana, provavelmente se deparou com uma palavra nova e importante que define uma das etapas do processo: o apostilamento.

É regra: documentos brasileiros precisam estar apostilados para terem valor na Itália.

Mas basta saber disso para que surjam muitas dúvidas. Egeralmente a primeira pergunta é também a mais básica: o que significa apostilar?

Bem, é mais simples do que parece, mas vamos contextualizar. Até metade de 2016, para que as certidões, diplomas, atestados e outros documentos oficiais brasileiros fossem considerados fora do país, era necessário levá-los aos consulados e solicitar sua legalização. Legalizar um documento significava aos consulados atestar que o referido material e seu conteúdo eram válidos e verdadeiros.

Em agosto de 2016, entretanto, acabaram-se as exigências em relação a legalizações, porque o Brasil passou a fazer parte do um grupo de países participantes da Convenção de Haia, que entrou em vigor lá nos anos 60, mas que só incluiu o Brasil quase 50 anos depois. Essa convenção prevê uma apostila, que suprime a necessidade de legalização dos documentos que transitam entre os países participantes.

E na prática?

No Brasil, a apostila nada mais é do que um adesivo que vai colado atrás do documento com as informações relativas ao certificado, a assinatura do agente que fez o apostilamento, que pode ser física ou eletrônica, a data de emissão da apostila e seus respectivos carimbos.

 

Os órgãos responsáveis pelo apostilamento são os cartórios, que podem apostilar documentos emitidos em todo o território nacional e sem limite de idade, desde que sejam originais ou cópias autenticadas, e que tenham assinaturas reconhecidas. É importante saber, entretanto, que algumas restrições para o apostilamento podem ser impostas pelos cartórios, dependendo de cada caso, e são os cartórios que, inclusive, taxam o preço desse serviço.

Qual a relação da apostila com o processo de cidadania?

A Itália também faz parte de Convenção de Haia e, portanto, a legalização de documentos brasileiros a serem apresentados no país (como em casos de solicitação da cidadania italiana) foi substituída pelo apostilamento. 

O apostilamento, para o processo na Itália, deve ser feito nos documentos em original e nas suas traduções juramentadas. 

Se você quiser saber mais sobre como preparar os documentos para o encaminhamento da cidadania italiana, fale conosco.

 

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by m3aboApril 21, 2017 Uncategorized0 comments

O passaporte italiano

Já falamos bastante sobre o processo de reconhecimento da cidadania, seus procedimentos, eventuais dificuldades e também os muitos benefícios do seu resultado, que deixam os novos italianos felizes e orgulhosos da conquista. Mas temos que admitir que a alegria verdadeira de ter conseguido a cidadania vem, na grande maioria, quando colocamos as mãos naquele pequeno livro cor de vinho chamado: passaporte.

Por isso, muitos candidatos à cidadania perguntam com frequência como é a aquisição do documento, quanto demora e tudo mais. Hoje vamos esclarecer isso e outras dúvidas que apostamos que você nem sabia que tinha.

A primeira coisa importante a saber é que o primeiro documento que você recebe após a finalização do processo de cidadania não é o passaporte (mas não fique triste, porque pode ser o segundo), mas um certificado de cidadania. Então, ser cidadão italiano não significa possuir um passaporte italiano.

Entretanto, o contrário sim. Só pode ter um passaporte italiano quem é cidadão italiano, porque o passaporte é um documento de viagem que atesta a sua nacionalidade. Não é como a carteirinha de saúde, por exemplo, que pode ser emitida também para estrangeiros.

O página de identificação passaporte italiano é assim:

Nela, consta o nome completo da pessoa (cognome/nome), sua cidadania (italiana), sua data de nascimento,  sexo, local de nascimento (Brasil – ou outro), a data de emissão e validade, além de uma foto que, mesmo que saia bonita na máquina, fica sempre meio feia no passaporte.

O passaporte tem validade de 10 anos a partir da data de emissão. Uma vez, era necessário pagar uma taxa anual ao consulado de atualização do passaporte, mas ela foi abolida, então, durante o seu tempo de validade, não é necessário ter grandes preocupações com ele. Quando vencer, é só renovar.

E sim, é ele que proporciona o livre acesso dos italianos aos países da União Europeia (e como é eletrônico, nem precisa passar pelo guichê dos policiais), além de facilitar a entrada em vários outros fora dela.

Estamos interessados. Como se faz pra solicitar?

Bom, isso vai depender de onde você deve fazer o pedido.

Para os residentes no Brasil (inscritos no AIRE, que é a lista de italianos que moram fora da Itália), o passaporte deve ser solicitado no Consulado que circunscreve a sua residência. Reserva-se uma data para ir até o consulado e levar os documentos requeridos para o pedido do passaporte, que demora um pouco para ficar pronto (o tempo depende de cada Consulado). Às vezes, em caso de viagem próxima, pode também ser feito um pedido com urgência (não recomendável, porém).

Para os que têm residência registrada na Itália (em algum comune do país), a solicitação de passaporte é feita na delegacia de polícia (questura) e pode demorar até 10 dias para ser emitido, ainda que geralmente demore menos. Isso significa que vale a pena, para quem fez a cidadania na Itália, voltar ao país pouco tempo depois para solicitar os documentos, porque é muito mais rápido do que, primeiro, esperar uma vaga no Consulado e, segundo, o tempo de emissão. Além disso, é menos burocrático e, na mesma viagem, são solicitados também outros documentos (como a tessera sanitaria e a carta d’identità – que só podem ser feitos aqui)

Quem for solicitar o passaporte por aqui, precisa ter:

  • Cópia da carteira de identidade italiana
  • Recibo do pagamento da taxa do passaporte
  • Uma marca da bollo para o passaporte (é um selo oficial que se compra facilmente no Tabacchi)
  • 2 fotos formato passaporte, recentes e com fundo branco.

Depois, é só ir até a questura, registrar as digitais, assinar uns documentos, aguardar que o passaporte fique pronto e sair por aí abusando da sua utilidade. Buon viaggio!

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by m3aboApril 13, 2017 Uncategorized0 comments

Cidadania italiana – Via Materna

No post sobre o direito à cidadania italiana, já havíamos comentado um pouco sobre as diferenças no processo de reconhecimento à cidadania para quem tem mulheres na linha direta de descendência. Entretanto, como os casos não são poucos, vamos explicar melhor os porquês das peculiaridades da cidadania por via materna, e como resolvê-las.

Antes de qualquer coisa, é importante saber que o “problema” da via materna deve-se a um percurso histórico. Como sabemos, em muitos lugares do mundo, na Itália também, as mulheres nem sempre tiveram os mesmos direitos que os homens. Isso estendeu-se a questões de estudo, trabalho, voto e, como se pode imaginar, também à cidadania. Até não muito tempo atrás, filhos que nasciam de mães italianas não recebiam a cidadania. Só a recebiam aqueles que nasciam de pais italianos, e isso estava escrito na constituição do país. Lá pelos anos 1980, algumas pessoas se deram conta dessa injustiça e resolveram reivindicar o direito de igualdade. Deu certo. A lei foi modificada em 1983 e os filhos de mães italianas passaram a ser italianos também. Entretanto, a constituição na qual essa lei está descrita é de 1948 e só vale a partir dessa data. 

Isso significa que quem nasceu de mãe italiana antes de 1948…? Exatamente. Não tem direito à cidadania italiana por via materna.

Mas vamos ficar calmos porque houve quem encontrou uma solução para isso. E foram os filhos de mães italianas nascidos antes de 1948 (ou seus descendentes) junto com: advogados. Isso mesmo. Começaram a acontecer processos judiciais contra a nação, que reivindicavam os direitos perdidos por mera questão cronológica. E esses processos acabaram ganhos, em sua imensa maioria, por parte dos descendentes.

Funcionou tão bem que, hoje, a prática se difundiu e quem tem o problema da via materna já sabe a quem recorrer. A cidadania, em vez de ser obtida na Itália por residência, é solicitada em tribunal. No maior deles, diga-se de passagem, lá em Roma. E costuma ser sempre aceita se a documentação é apresentada corretamente.

Portanto, se na sua linha de descendência está aquela nonna querida, não se preocupe. É possível sim fazer a cidadania.

“Mas como?” – você pode perguntar. Não conhece nenhum advogado fora do país e não tem ideia de como abrir um processo? Fácil: fale conosco; podemos lhe ajudar também com isso. E nem precisa vir à Itália. Prático! Mas uma pena, né?

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by m3aboApril 5, 2017 Uncategorized0 comments

Cidadania italiana por casamento

Muita gente tem perguntado se é possível encaminhar a cidadania italiana por matrimônio e, em caso positivo, como se faz. A primeira coisa importante a saber sobre a cidadania por casamento é que ela uma obtenção, e não um reconhecimento, como no caso da cidadania por descendência. O cônjuge que aplicar à cidadania italiana através do parceiro, portanto, passará por uma naturalização, o que muda um pouco o procedimento. De qualquer forma, ele ainda é bem mais rápido do que o processo de cidadania juris sanguinis (por descendência) feito no Brasil; e é também mais simples, porque exige menos documentos.

Direito à cidadania italiana por casamento

Têm direito à naturalização italiana por casamento, esposas e maridos de pessoas que já tenham a cidadania italiana reconhecida. O processo pode ser feito no Brasil, pelos consulados gerais, após 3 anos de casamento (tempo reduzido pela metade em caso de filhos naturais ou adotados), e na Itália, após 2 anos de residência no país (também metade em caso de filhos).

O processo

O processo de cidadania por casamento se dá, resumidamente, em três etapas:

  • Reunião de documentos: como em qualquer processo de encaminhamento de cidadania, para a cidadania por matrimônio também é necessário reunir documentos que comprovem seu direito e sua adequação às exigências do processo. Nesse caso, eles são:
    • Certidão de nascimento do requerente, original e emitida recentemente.
    • Certidão de antecedentes criminais de todos os países em que o requerente tenha vivido, a partir dos 14 anos (no Brasil, pode ser solicitada online pelo site da polícia federal)
    • Certidão de casamento italiana (Estratto per riassunto dell’atto di matrimonio), com data superior a 3 anos de casamento e com menos de 6 meses de emissão. OBS.: o pedido de cidadania só poderá ser feito se o cônjuge italiano já registrou seu matrimônio na Itália – Leia mais sobre atualização de registro civil aqui.
    • Recibo de €200, em nome do requerente, pago ao Ministero dell’Interno italiano.
  • Encaminhamento do pedido da cidadania: quando o processo é feito pelo Brasil (grande parte dos casos, uma vez que a maioria reside no país), o pedido já pode ser feito online, pelo site do Ministero dell’Interno: https://nullaostalavoro.dlci.interno.it/Ministero/Index2. O site, entretanto, não tem opção de ser visualizado em português; o pedido deve ser feito por alguém que entenda italiano ou com o auxílio de alguém que conheça a língua. Os documentos são entregues online mesmo, através de digitalização.
  • Cerimônia de naturalização: depois de o pedido ter sido verificado e aceito, os cônjuges que aplicam à cidadania devem participar de um juramento que, na Itália, é feito em tribunal e, no Brasil, no consulado mais próximo da residência do requerente. Esse juramento deve ser feito com a presença do cônjuge italiano e, no momento da cerimônia, deve ser apresentada, mais uma vez, a certidão de casamento italiana.

Prazos

O processo, depois do encaminhamento do pedido, no Brasil, costuma demorar de 2 a 3 anos para ser concluído. Para os residentes na Itália, o processo leva em média de 6 a 12 meses para terminar.

Preços

O preço da cidadania italiana por casamento inclui os valores gastos com a preparação dos documentos e a taxa paga ao Ministério. Para saber sobre os nossos serviços de assistência e seus respectivos preços para esse tipo de processo, fale conosco.

 

 

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by m3aboApril 3, 2017 Uncategorized0 comments

Deveres do cidadão italiano

Quando pensamos em fazer a cidadania italiana, geralmente buscamos saber quais são as principais vantagens e benefícios de um cidadão europeu, mas não nos preocupamos tanto com os deveres com os quais devemos passar a cumprir, como qualquer outro italiano. Entretanto, é muito importante saber sobre as nossas obrigações como cidadãos, uma vez que também somos parte do país  e precisamos contribuir para que ele seja cada vez melhor para nós e para os outros. Mas quais são esses deveres? O que, como italianos, precisamos fazer para estar de acordo com o que o nosso país exige de nós? Listamos as principais responsabilidades do cidadão italiano e as explicamos, de modo que todos possam entendê-las e nunca as deixem de lado, afinal, a cidadania é uma via de mão dupla.

1 Atualização de situação familiar: uma vez italianos, devemos atentar, principalmente, a deixar as autoridades a par da nosso status familiar. A Itália acompanha de perto a vida dos seus cidadãos e exige que todos atualizem seu status quando há:

  • Mudança de estado civil: Se um cidadão italiano casa-se ou se separa, é seu dever informar o acontecimento às autoridades. Isso vale também para quem mora no Brasil. O registro de estado civil deve ser atualizado no Consulado mais próximo à residência. Uma vez atualizado, o comune italiano que mantém os dados do cidadão, é informado e prepara as certidões necessárias também na Itália. Essa atualização serve, eventualmente, também para casos de cidadania por casamento e de pedido de permesso di soggiorno (visto de mais de 90 dias) para cônjuges.
  • Nascimento de filhos: assim como a atualização de estado civil, quando um cidadão italiano residente no Brasil tem um filho, deve informar ao consulado para, inclusive, poder encaminhar a cidadania da criança. Quando o filho nasce na Itália, por outro lado, o registro de nascimento será feito diretamente no país.

2 Inscrição e atualização do AIRE (Anagrafe degli Italiani Residenti all’Estero)

Assim como as atualizações de status familiar, todos os cidadãos italianos devem informar às autoridades sua residência. Quem faz a cidadania na Itália, sabe o quanto é necessário estar em dia com a residência para solicitar qualquer pedido ou documento no país. Os italianos que moram na Itália devem informar todos os casos de mudança de endereço à prefeitura da cidade em questão. Para os que moram no exterior, existe o AIRE, que é um cadastro dos italianos que moram fora do país (caso dos italianos residentes no Brasil). Assim que a cidadania é concedida e a pessoa está no Brasil, deve ser feita a inscrição. As atualizações, depois, são feitas também nos consulados, e sempre naquele que abrange a região de sua residência.

3 Impostos e taxas

Sem susto. Não há impostos ou taxas que devam sem pagos, normalmente, por quem é italiano e não mora na Itália. Entretanto, todos os italianos que adquirem bens no país devem controlar as taxas a serem pagas e os impostos a serem recolhidos sobre a sua propriedade.

4 Voto

Chegamos a um tópico que trata-se mais de um direito do que de um dever, porque votar, na Itália, é facultativo, não só em plebiscitos, mas também nas eleições regionais e federais. De qualquer forma, se encaramos o voto como dever, podemos contribuir para evitar o que não achamos certo e incentivar o que nos parece bom para o país. O voto é tão importante, que o governo preocupa-se em enviar, para todos os cidadãos italianos no exterior, em casos de eleições, informações sobre candidatos/ situações e instruções para o voto. É fácil, rápido e vale muito.

5 Falar italiano e aprender a cultura

 Há os que defendem que só pode ser italiano quem fala a língua e conhece seu país. Isso não é lei, pelo menos por enquanto, mas não há como negar que seria muito interessante se os italianos estivessem a par da cultura do país e, principalmente, de seu representante mais forte e bonito: a língua. Os motivos para conhecer e se apaixonar pela Itália são muitos. Que tal se arriscar nessa super aventura? É bom para seu relacionamento com o país, e as chances são grandes de ser um super prazer para você.

Para saber mais sobre a vida na Itália e sobre cidadania, visite nossa página de notícias, conheça nossos serviços e fale conosco!

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by m3aboMarch 29, 2017 Uncategorized0 comments

Vantagens da cidadania italiana: compra de propriedade na Itália

Uma significativa parcela dos cidadãos italianos que vivem no Brasil e constroem um patrimônio, decide investir seu dinheiro na compra de propriedades na Europa. Há, ainda, os que se interessam em fazer a cidadania exatamente para poder fazer render seu dinheiro em países de economia mais estável do que o Brasil. A Itália, em relação a outros países europeus, oferece benefícios, principalmente para compra de imóveis. E é sobre eles que falaremos agora.

Você já pensou em comprar uma casa na Itália? Você estaria mentindo se dissesse que nunca sonhou em passar um verão relaxando entre as montanhas da Toscana. Ou, ainda, um proveitoso fim de semana de eventos culturais nas ruas da movimentada Milão. Nunca pensou em uma aposentadoria feliz na cidade eterna? Ah, Roma…

A questão, então, talvez fosse: por que você ainda não pulou no primeiro avião e adquiriu sua villa italiana? Se o clima agradável do país e a irresistível cozinha ainda não o convenceu a fazer isso, listamos mais motivos.

Preços baixos e grandes vantagens econômicas

Apesar do mito que ainda circula de que a Itália é um país caro e dos altos valores a que tem chegado o Euro para os brasileiros, devido à crise europeia dos últimos anos, que afetou especialmene os países do sul do mediterrâneo, preços por aqui caíram em média de 20 a 30 %.

Além disso, não há melhor lugar para economizar dinheiro do que a Itália: nada de impostos sobre o patrimônio e nada de impostos sobre o ganho de capital depois de 5 anos, o que pode aumentar o valor do imóvel em até 20%.

É bom lembrar também que, sobre os imóveis, existem sempre possibilidades de bons retornos, como, por exemplo, em casos de aluguel. Não é segredo que cidades como Florença, Turim e Milão estão entre os melhores lugares do mundo para investir. O fluxo intenso e constante de turistas nessas cidades oferece garantia para as oportunidades de investimento nos 365 dias do ano. Imagine um lugar onde você pode descansar e aproveitar a vida e que, quando você não está, ainda lhe rende um bom dinheiro. No mínimo, tentador.

Numerosas possibilidades

Algumas vezes, na hora de comprar um imóvel, surge o medo de não encontrar o que se encaixa nas exigências ou o de confrontar-se com perfis diferentes daquele que se imagina. Na Itália, isso não é um problema. Por causa da crise mencionada no item anterior, muitos imóveis foram colocados à venda nos últimos anos. De casas de praia na Puglia até chalés nas montanhas em meio à vista de tirar o fôlego das Dolomitas, os compradores podem sempre negociar os melhores preços para os imóveis ideais.

A beleza é valiosa

Com nada menos que 49 patrimônios mundiais da UNESCO, incluindo os centros históricos de Florença, Nápoles, Roma, Siena, San Gimignano, Verona, Veneza e Turim, a Itália tem o maior número de cidades protegidas do desenvolvimento urbano do planeta Terra. Isso gera, como resultado, um alto status para propriedades inseridas nesses lugares ou vizinhas a eles: muito mais valor econômico e histórico.

Faça sua cidadania italiana: fale conosco.

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by m3aboMarch 27, 2017 Uncategorized0 comments

Vantagens da cidadania italiana: assistência médica na Itália

Quem resolve mudar de país procura sempre estar bem informado sobre como é a vida no novo destino (leia mais sobre como é viver na Itália aqui), uma vez que algumas diferenças entre o modus vivendi de cada nação exigem uma preparação anterior por parte de quem viaja. E um dos fatores que mais preocupa, nesses casos, é sem dúvida a questão do acesso à saúde.

No Brasil, estamos acostumados com uma saúde pública que, por lei, deveria oferecer ao cidadão assistência gratuita à quase totalidade das necessidades relativas a doenças. Entretanto, na maioria dos casos não é o que acontece, porque, sabemos, não existem recursos físicos, financeiros e pessoais suficientes. Isso faz com que a parcela da população que se pode permitir algum gasto com saúde, apele aos planos privados.

Na Itália, por sua vez, acontece o contrário. O acesso a consultas e procedimentos na rede pública é mais restrito e controlado, mas geralmente funciona muito bem e, por aqui, planos de saúde são realmente uma raridade. A maioria está bastante satisfeita com os médicos e hospitais oferecidos pelo governo.

A assistência à saúde na Itália é estendida a todos os cidadãos da União Europeia e também a estrangeiros que possuem o permesso di soggiorno (visto de permanência) válido, que, importante dizer, não é o mesmo que o visto de turismo de 90 dias atestado nos passaportes de brasileiros na chegada ao país.

Para usufruir dos benefícios da assistência sanitária, por aqui, é preciso estar registrado no servizio sanitario nazionale, e é uma das coisas que vale muito a pena para quem é cidadão italiano.

O cadastro no sistema de saúde é, por boas razões, uma das primeiras providências tomadas pelos novos cidadãos que vêm passar um tempo na Itália. Para fazê-lo, é necessário ter um codice fiscale registrado (se faz na prefeitura e é como o CPF no Brasil) e um comprovnte de residência daqui, além de já estar em posse de, pelo menos, um documento italiano (que pode ser o passaporte ou a carteira de identidade).

Depois de estar com tudo em mãos, é só se encaminhar ao escritório onde fazem o cadastro e solicitar o serviço de saúde. Nessa etapa, escolhe-se um médico de base, conhecido também como médico de família, que é a pessoa com quem o cidadão sempre se consulta e que pode solicitar exames, providenciar receitas e encaminhá-lo a especialistas – inclusive a dentistas, quando necessário. As urgências, como no Brasil, são atendidas nos hospitais.

Existem muitos pontos positivos em ter um médico de família, porque ele é uma pessoa que acompanha e possui o histórico de saúde de cada paciente desde a primeira consulta e geralmente é muito disponível para seus pacientes, que são em número limitado.

Pode ser difícil para alguém recém chegado escolher uma pessoa dentre a lista de médicos disponíveis pela prefeitura. Nesse caso, se existir uma referência, melhor. Se não, geralmente escolhe-se por proximidade de casa.

Depois de ter se cadastrado e escolhido o médico, é disponibilizado, na mesma hora, um documento que vale como cartão de saúde (tessera sanitaria) até a chegada do cartão verdadeiro, que demora de 1 a 2 semanas, em média. Com o documento ou o cartão, já podem ser realizadas consultas e comprados remédios com descontos nas farmácias de toda Itália.

Outra coisa importante saber, também, é que o governo italiano está continuamente trabalhando em projetos que orientem e auxiliem no cuidado à saúde, o que faz com que a Itália tenha uma alta expectativa de vida e que seus cidadãos sintam-se protegidos pelo sistema de saúde, além de satisfeitos com os serviços prestados em casos de necessidade.

Disponibilizamos o link do Servizio Sanitario Nazionale do site do ministério da saúde italiano para quem quiser saber um pouco mais:

http://www.salute.gov.it/portale/salute/p1_4.jsp?area=Il_Ssn

Agora que você sabe como funciona a saúde por aqui, visite também nossa página de notícias, e descubra outras vantagens da obtenção da cidadania, como a facilidade de estudar a trabalhar na Itália. Vi aspettiamo! 🙂

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